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Cinema Acessível: Um homem negro sentado em frente uma máquina de costura. Usa máscara protetora. Está de bermuda e chinelos de dedo branco. Aos seus pés, tecidos em jeans. No rodapé, escrito em letras brancas Estou me guardando para quando o Carnaval chegar. Cinema acessível
05 jun, 2019

Cinema acessível: Audiodescrição e Libras, no Festival Internacional de Curitiba

O Festival Internacional de Curitiba começou com uma grade de programação envolvendo 131 filmes. Dois contarão com os recursos de Audiodescrição e LIBRAS. O número de filmes acessíveis (vamos combinar) é baixo, no entanto, a tendência é só crescer. Segundo a organização do evento, as sessões com acessibilidade acontecem desde a 6.ª edição, em 2017.

Este ano, serão dois documentários: “Estou me guardando para quando o Carnaval chegar”, do diretor Marcelo Gomes e o segundo é “Chão”, da diretora Camila Freitas. O primeiro será exibido dia 7 de junho, às 14h, no Espaço Itaú, sala 2, no Shopping Crystal. E o segundo, dia 12 de junho, às 21h, Cineplex Batel, sala 5, Shopping Novo Batel.

A acessibilidade do filme “Estou me guardando para quando o Carnaval chegar” contou com o trabalho da COM Acessibilidade Comunicacional. A Audiodescrição (roteiro e narração) é de Thaís Lima, com a consultoria de Manoel Negraes. Revisão da Audiodescrição de Liliana Tavares.

Já na LIBRAS, a tradução e interpretação é de Carlos Di Oliveira e Débora Pereira com a consultoria de Alessandro Vasconcelos. A Legenda para Surdos e Ensurdecidos ficou a cargo de Flávia Oliveira com a consultoria de Marcelo Pedrosa.

O documentário ocorre, na cidade de Toritama, considerada um centro ativo do capitalismo local, mais de 20 milhões de jeans são produzidas anualmente em fábricas caseiras. Orgulhosos de serem os próprios chefes, os proprietários destas fábricas trabalham sem parar em todas as épocas do ano, exceto o carnaval: quando chega a semana de folga eles vendem tudo que acumularam e descansam em praias paradisíacas.

Documentário chão

“O documentário “Chão”, de Camila Freitas trata do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra de Goiás. Enquanto de um lado ocorrem os protestos e movimentações para pressionar o governo a aprovar uma reforma agrária que redistribuirá o território da usina, do outro um grupo de conservadores ligados a latifundiários luta para acabar com as manifestações dos ocupantes.

Os filmes acessíveis têm parceria do Olhar de Cinema com a Fluindo Libras e o Instituto Paranaense de Cegos – IPC. Para ingressos cortesia verificar a disponibilidade com as instituições. Ingressos à venda R$14 e R$7(meia).

 

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